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sábado, 26 de fevereiro de 2011

TRANSVERSAL DO TEMPO


"As coisas que eu sei de mim
São pivetes da cidade
Pedem, insistem e eu
Me sinto pouco à vontade
Fechada dentro de um táxi
Numa transversal do tempo
Acho que o amor
É a ausência de engarrafamento
As coisas que eu sei de mim
Tentam vencer a distância
E é como se aguardassem feridas
Numa ambulância
As pobres coisas que eu sei
Podem morrer, mas espero 
   Como se houvesse um sinal Sem sair do amarelo
João Bosco e Aldir Blanc


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